quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

O que é a Psicometria?




O fenômeno de ler impressões e lembranças ao contato de objetos e documentos foi estudado no século XIX e foi denominado psicometria. O termo foi criado em 1849 pelo médico norte-americano J. Rhodes Buchanan, que pesquisou e realizou, durante vários anos, uma série de experiências com pacientes sonâmbulos.

Ernesto Bozzano, em seu livro Enigmas da Psicometria, narra mais de duas dezenas de casos impressionantes, demonstrando que o fenômeno ocorre quando se estabelece uma correlação do médium com o dono do objeto que lhe é apresentado. Não é importante que o possuidor esteja encarnado ou desencarnado. Importante que o objeto tenha sido tocado e utilizado pela pessoa, que, então, o impregna com seus fluidos pessoais.

André Luiz, pela psicografia de Francisco Cândido Xavier, servindo-se da orientação do Espírito instrutor Áulus, define psicometria como registro, apreciação de atividade intelectual, mas, especificamente, reportando-se aos trabalhos mediúnicos, designa a faculdade de ler impressões e recordações ao contato com objetos comuns. 5

Em visita a um museu, os Espíritos André Luiz e Hilário observam que quase todas as preciosidades expostas estavam revestidas de fluidos opacos, que formavam uma massa acinzentada ou pardacenta, na qual transpareciam pontos luminosos5, traduzindo as lembranças fortemente impregnadas dos que as haviam possuído.

Bastou a André tocar em um relógio para que se lhe descortinasse à visão mental uma reunião familiar, em que um casal se entretinha a conversar com quatro jovens. O objeto conservava as formas-pensamentos do casal que o adquirira e que, de quando em quando, visitava o museu para a simples alegria de recordar, alimentando, portanto, ainda mais o objeto com as suas vibrações.

Nas palavras de Áulus, o nosso pensamento espalha as nossas próprias emanações em toda parte a que se projeta. Dessa forma, deixamos vestígios espirituais, por onde passamos e tais vestígios podem ser percebidos por Espíritos de acordo com suas possibilidades evolutivas. Em se falando dos encarnados, por médium que detenha a faculdade dessa leitura.

Cada objeto pode, pois, ser um mediador para se entrar em relação com as pessoas que por ele se interessaram e até a registros de fatos da Natureza. De tudo se impregna a matéria inanimada.

Assim como o paleontologista pode reconstituir determinadas peças da fauna pré-histórica por um simples osso encontrado a esmo5, é possível, a partir de objetos, se descobrir traços das pessoas que os retiveram ou de fatos de que foram testemunhas. Tudo através das vibrações da energia que eles guardam em si.

Os simples objetos do nosso cotidiano, da cadeira que ocupamos em nosso posto de trabalho aos adornos e a tudo que nos serve no lar, impregnamos com nossas vibrações.

Quem detenha possibilidade de captar tais registros poderá sentir os reflexos do que somos, as marcas de nossa individualidade e poderá se sentir bem ou mal, emocional e momentaneamente, conforme seja o padrão moral dos registros identificados.

Isso explica porque a alguns figura penoso comparecer a determinados lugares. Lugares de horror como os campos de concentração, carregados de registros de crueldade e de dor. Ou mesmo a alguns castelos de séculos passados, cenários de tragédias terríveis. Esses, que detêm essa faculdade, essa sensibilidade, registram as presenças espirituais ainda prisioneiras de certos objetos, a guardá-los, como preciosidades de que não se podem desfazer.

E médiuns mais sensíveis, por vezes, guardam dificuldades com o ambiente de alguns hotéis. É Bozzano quem relata o caso da sra. Katerine Bates, autora de livros espiritualistas, que tinha dificuldades com a atmosfera psíquica de certos quartos. Não era incomum ter de deixar um quarto de hotel muito confortável por outro pequeno e escuro, por não suportar a atmosfera mental ou moral gravada no ambiente por qualquer dos ocupantes anteriores.

Por sua vez, o escritor inglês George Gissing, em seu livro Viagens na Itália, relata o caso que lhe aconteceu de psicometria de ambiente aberto. Estando em Crotona, teve visões históricas que remontavam a mais de dois mil anos. A que mais o impressionou foi a do massacre dos mercenários italianos por Aníbal, saindo de Crotona de retorno a Cartago. Ele desejava que todos eles o acompanhassem à África e, como se recusassem, decretou a carnificina que, nas mínimas particularidades, se desenrolaram aos olhos do escritor.

Daqueles acontecimentos estava impregnada a costa de Crotona, a praia, o promontório. E tudo foi visto, por cerca de uma hora, como se projetado em uma tela viva, vibrante, pelo atônito inglês.

O Drama da Bretanha, romance mediúnico recepcionado por Yvonne do Amaral Pereira, inicialmente do Espírito Roberto de Canalejas e, quarenta anos mais tarde, reconstruído pelo Espírito Charles, relata a história da infeliz Andréa, que dá fim a sua vida, precipitando-se no mar.

O Espírito, aguçando seus sentidos espirituais, revigorados, ademais, pela ação da vontade, presenciou as cenas, compulsando-as na psicosfera ambiente, como registradas em um livro de História, em extraordinária biblioteca, traduzindo-as à pena mediúnica de Yvonne.

E assevera: que isso poderá também ser presenciado pelo leitor na ação da vida espiritual, visto que suas cenas perdurarão por milênios impressas nas vibrações da luz. 3




Fonte: http://www.mundoespirita.com.br/?materia=psicometria

terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Mojo contra íncubos e súcubos

Imagem de darksouls1 por Pixabay


Coloque em um mojo um trevo de cinco folhas colhido no nascer do sol no dia do Solstício de verão. Pendure-o sobre a sua cama e unte-o todo domingo com três gotas de qualquer óleo oculto de proteção. Esse amuleto protege contra demônios sexuais noturnos.



Fonte: Guia das bruxas sobre fantasmas e o sobrenatural - Gerina Dunwich

Para proteger o lar de espíritos malignos

 
Imagem de Victoria_Borodinova por Pixabay

Para evitar que espíritos malignos consigam entrar em sua casa, pendure erva-doce, alho, mirta ou tanchagem sobre todas as portas e janelas. Uma ferradura ou ramos de arruda amarrados com fita vermelha e pendurados sobre a porta da frente podem ser eficientes para o mesmo propósito. Plantar azevim ao redor da casa ou colocar folhas de louro em cada um dos cantos são outros dois métodos simples de manter espíritos malignos afastados.
         Um antigo método usado por cristãos e bruxos europeus para proteção contra espíritos malignos exigia que a erva-de-são-joao fosse colhida no dia de São João (24 de junho). A erva seria então pendurada sobre portas e janelas da casa, assim como celeiros, estábulos e outras edificações para evitar que espíritos malignos entrassem e se estabelecessem.
           Um antigo método mágico usado pelos assírios para evitar que espíritos malignos entrassem em suas casas exigia cinco amuletos na forma de cães fossem enterrados na frente e nos fundos da casa. Os assírios acreditavam que os espíritos dos cães guardavam os moradores a salvo do mal.



Fonte: Guia das bruxas sobre fantasmas e o sobrenatural - Gerina Dunwich

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